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Torneios e Justas, o espectáculo guerreiro do Medievo

Atualizado: 12 de out. de 2021


Um artigo original de 'Repensando a Idade Média',



Torneios e Justas: o espectáculo guerreiro do Medievo.


Não houve desporto que mais caracterizou a Idade Média de que os torneios e as justas. Jogos simulando combates reais, extremamente populares, representaram um traço de união distintivo da nobreza, e auxiliaram a sua coesão como grupo que buscava afirmar seus privilégios e diferenças em relação às demais classes sociais do seu tempo. Para além da óbvia função lúdica e de entretenimento, serviam também para que os cavaleiros exercitassem a arte da guerra.

A sua origem pode ser encontrada na prática equestre da Roma antiga, quando a noção de honra cavalheiresca se começou a formar entre os "Equites", a classe guerreira aristocrática romana que formava a Ordem Equestre. Poderá haver alguma continuidade entre os torneios medievais e a "Hippika Gymnasia, treino de combate da cavalaria romana, mas dada a escassez de fontes primárias do Alto Medievo essa relação é difícil de estabelecer. Do que se sabe, este tipo de jogos fazia parte do treino essencial dos cavaleiros já desde o século IX, na época do Império Carolíngio, com registos de torneios em Worms nos anos de 843 e 862. Nestes jogos, o confronto seguia o tipo de um combate geral entre todos os participantes, sem grandes regras e onde o caos se instalava, como um gigantesco "mêleé".


A documentação dos séculos seguintes é igualmente escassa, mas fica claro que a evolução dos torneios surgiu nos séculos X e XI, sendo reconhecida pelas próprias fontes coevas: um cronista de Tours do final do século XII atribui a "invenção" das regras a um nobre Angevino, Geoffroi de Preulli, que terá supostamente falecido em 1066. Por sua vez, os cronistas alemães Georg Rüxner ("Thurnierbuch", 1530) e Paulus Hector Mair ("De Arte Athletica", 1544) dataram o primeiro torneio nos anos de 919 e 936, respectivamente. Quanto à primeira aparição do nome "torneio", esta surge na carta de foral do Conde Balduíno III de Hainault à cidade de Valenciennes, no ano de 1114, referindo os desportos de "javelin, tournoiamont e outros similares" para os festejos da dita emissão de foral.


Justa à francesa, isto é, sem liça, em campo aberto mais ou menos demarcado. "Chroniques de Jean Le Févre", Século XV.

DIFERENÇA ENTRE TORNEIO E JUSTA:

Inicialmente, o torneio denominava um tipo muito específico de combate e era disputado por equipas de vários cavaleiros que se encontravam como se estivessem num campo aberto de batalha ou numa mêlée (luta corpo-a-corpo). Muito comuns nos século XII e XIII, esta era a mais perigosa forma de desafio e os guerreiros combatiam com extrema violência, registando-se numerosas mortes entre os participantes. Nas demais vezes este tipo de luta mais não era de que uma verdadeira batalha campal e podia decidir uma disputa política entre reinos como sucedeu no campo de Arcos de Valdevez em Portugal, no ano de 1140, quando duas equipas (quase exércitos completos) representando os reis Afonso Henriques e o seu primo Alfonso VII de Leão e Castela se enfrentaram à maneira de torneio "todos contra todos" acabando por degenerar numa verdadeira batalha cuja vitória portuguesa foi reconhecida como sendo igual a um combate regular.

Como consequência, esta prática de torneio foi-se tornando cada vez mais rara com o passar do tempo, e assim como o seu sentido técnico ficava mais esbatido a palavra para ele também era aplicada de maneira mais ampla para todas as formas de combate cavalheiresco.


Em inícios do século XIII surgiu uma evolução fundamental, quando em substituição dos embates caóticos se seguiu um tipo de confronto singular, cavaleiro contra cavaleiro, chamada "Justa", com um conjunto de regras bem definidas. As justas acabaram por ser vistas não só como um espectáculo em si mesmas mas também oportunidades para resolver pendengas entre nobres inimigos e, em alguns casos, uma forma de recuperar a honra ferida por alguma ofensa. No século XIV estes embates passaram então a ser realizados em feiras ou nas ruas principais de grandes cidades, atraindo multidões de espectadores e séquitos de nobres acompanhados por centenas de familiares, pajens, tratadores de cavalos, escudeiros, armeiros e prostitutas. Nessas ocasiões, os mercados das cidades que sediavam as justas realizavam grandes negócios, alimentando, abastecendo e hospedando os visitantes, além de movimentar dinheiro em apostas de aristocratas atraídos pela ocasião.


Uma das modalidades dos torneios: a luta a pé com lança. Nem só de cavalos se faziam estes confrontos, havia vários tipos de combate combinados com diversas armas: espadas, machados, maças de ferro, etc. Muitas vezes usavam-se todas ou a maioria dessas armas num só combate. "Chroniques de Jean Froissart", século XIV.

"QUEBROU...GANHOU". "FERIU O CAVALO? ESTÁ FORA!"

A própria organização das competições tornou-se mais diversificada: para além das provas equestres havia combate a pé com lança, espada, machado, maça de ferro ou punhal/cutelo, para além de diversos tipos de escudo. As lutas por equipas ao estilo "mêleé" continuaram, estas começavam a cavalo mas depressa os cavaleiros desmontavam e a luta prosseguia a pé. Uma equipa ganhava quando o seu (ou seus) últimos guerreiros se mantinham de pé, mas agora os juízes de campo certificavam-se que estas não atingiam um certo nível de violência, atirando os seus bastões para o chão bem no meio do combate e gritando: "cessai!". Os juízes passaram a ter também a última palavra na contagem da pontuação e na desclassificação de um cavaleiro. Para provar que o adversário caiu pelo impacto do golpe e não pela perda de equilíbrio a lança do vencedor tinha que ser quebrada na zona do arnês (peito) ou na cabeça no momento do choque. Quanto mais perto do punho fosse quebrada, mais pontos ganhava. Se o elmo do oponente voasse com o impacto da lança na zona da cara também se ganhavam pontos, mas menos do que se esta fosse quebrada. Se a lança ferisse o cavalo do adversário nalgum lugar desprotegido o responsável pelo golpe era desclassificado imediatamente, e também podia perder pontos simplesmente por atingir a sela do adversário. Era igualmente punido se o seu cavalo se esquivasse da luta ou se atingisse por acidente a cerca no meio da arena que o separava do oponente.


ADARGA DE PAZ OU DE GUERRA:

Uma curiosidade interessante das justas eram os desafios que os cavaleiros lançavam para os outros participantes em estilo jocoso, como o Duque de Orleães envergou no torneio do campo de Santa Catarina em Paris, no ano de 1389, nas celebrações do casamento do rei Carlos VI de França com Isabel da Baviera: uma heráldica com desenho de um nó bem atado e o mote: "Ofereço o desafio". O escudeiro do Duque pendurou então duas adargas (escudos pequenos onde a lança se segurava hirta durante o embate): uma ricamente decorada a ouro, a adarga de paz, e outra muito simples, sem decoração e feita de ferro reforçado, a adarga de guerra. O oponente mandava então o seu escudeiro bater com a ponta da lança em qual escudo pretendia. O arauto aclamou de seguida: "Eu, Luís, Duque de Orleães aqui declaro e testemunho perante todos, que quem bater na minha adarga de paz dar-me-á honra, e quem bater na minha adarga de guerra dar-me-á prazer!" (Crónicas de Froissart, livro III, Capítulo 65).

Outro exemplo é-nos contado por Jean le Févre, um arauto francês do século XV, acerca de uma justa oferecida por Álvaro Coutinho, um cavaleiro português, durante um torneio em Basileia, na Suíça, em 1415. Pouco depois do seu escudeiro pendurar as duas adargas junto à entrada da tenda surge o jovem escudeiro de um cavaleiro Polaco que declara: "o meu senhor deseja partilhar a honra do dia com vós", batendo com a lança na adarga de paz do cavaleiro luso. Jean le Févre comentou como era "tão maravilhosa coisa de ver dois tão grandes cavaleiros em valentia e honra, já experimentados na arte da guerra - (Álvaro Coutinho esteve presente na tomada de Ceuta e o seu oponente Polaco provavelmente havia combatido na batalha de Grunwald) - e vindos de tão longínquos reinos quebrarem lanças por sua honra e estado". De referir que a justa entre os dois terminou num empate, com cada um quebrando as suas lanças à vez e ambos levantando a lança na terceira passagem, sinal de que ofereciam um ao outro a honra do dia.


Em certos casos, isto seria tolerado. "Chroniques de Jean de Wavrin", século XV.

UMA INVENÇÃO PORTUGUESA NO MUNDO DA JUSTA?:

Algures durante o século XIV surgiram as cercas de madeira que corriam ao longo do campo separando os cavaleiros cada um em sua faixa durante a cavalgada e o embate das lanças, chamadas liças ("tilt" em inglês ou "la toille" em francês) uma inovação que rompeu com o hábito anterior em que os dois cavaleiros investiam na direcção um do outro livremente, sem obstáculos no campo. Ora segundo alguns registos e afirmações de cronistas da época corroboradas por autores modernos, essa liça teria sido inventada em Portugal. Quando? Não se sabe, apenas podemos sustentar esta possibilidade através dos relatos coevos, como os do dito Jean Le Févre ou os do Senhor de Roubaix, durante as celebrações de casamento da infanta Isabel com Filipe, o Bom, Duque da Borgonha, em Arras corria o ano de 1430. Ele providencia um relato vívido das justas à maneira portuguesa: ("joustes à l'usage de Portingal, une seulle liche à travers, de fort marine, haulte jusque aux espaulles des chevaulx, et furent tendues de drap blue tout au long (...) l’un d’un costé et l’autre de l’autre").

(Uma única liça atravessada, de madeira forte, de altura igual às espaldas dos cavalos, coberta de tecido azul (em que os cavaleiros) estão um de um lado e o outro do outro").


Esta possibilidade é corroborada por outra fonte, o cronista castelhano Gutierrez Diáz de Gómez escreveu no início do século XV: "loz franzeses justan por otra guisa que non façen en España; justan sin tela, a manera de guerra".

(os franceses justam por outra maneira que não fazem em Espanha, pois justam sem tela (liça), à maneira de guerra). PS: A designação "Espanha" aqui abarca toda a Península Ibérica e não apenas Castela.


Os autores modernos Barber e Baker sugerem Portugal como o local onde surgiu a liça no seu livro "Tournaments Jousts and Chivalry in Middle Age Europe" (páginas 194-5); bem como Clephan em "The Medieval Tournament", (página 102); François Neste em "Tournois, joustes, pas d'armes dans la ville de Flandre à la fin du Moyen Age" (página 83); Dillon em "Tilting in the Tudor times" (página 297) e Contamine em "Les tournois en France à la fin du Moyen Age" (página 444).


IGREJA CONTRA OS TORNEIOS:

Devido à sua violência e à soberba e fanfarronice de que os seus participantes se gabavam, o Clero tratou de estancar esse tipo de exercícios militares em tempos de paz, proibindo os torneios, negando a sepultura eclesiástica aos que neles morriam e lançando anátemas como os Papas Eugénio II (827), Inocêncio II (1140), Eugénio III no Concílio de Latrão em 1170, Inocêncio IV proibiu os torneios por 3 anos no Concílio de Leão em 1245, renovados por Nicolau IV em 1288 e Clemente V em 1306 mas não foram abolições absolutas e continuaram a celebrar-se. E em 1279 Nicolau III excomungou todos os participantes e espectadores de um torneio em solo francês.

Não obstante isso, nem dentro da Igreja houve unanimidade sobre esse tema já que houve papas como Urbano V que participou como espectador (O rei João II de França dirigindo-se a Avinhão ofereceu-lhe um torneio depois de ter sido libertado do cativeiro em Londres após a batalha de Poitiers).


Historiador e bispo de Acre, depois cardeal de Tusculum, Jacques de Vitry (c.1170-1240) foi um pregador de grande reputação no ocidente medieval na primeira metade do século XIII. Vitry tem três sermões dirigidos aos cavaleiros e "potentes" (termo que designava os superiores da hierarquia social, em oposição aos pobres). Num deles, o bispo vale-se de uma passagem do Evangelho de Lucas (3,14) para tratar dos torneios e criticá-los asperamente. Nessa passagem – que, de resto, não se encontra nos outros evangelhos sinóticos – há uma clara conclamação à caridade e à resignação: para receberem Cristo, os "milites" não deveriam desejar mais do que tinham, não poderiam causar sofrimento aos outros, muito menos cometer perjúrio.

Jacques de Vitry aproveita a passagem de Lucas para contar uma história que se recorda ter ocorrido consigo. Um dia, ele conversava com um “devoto cavaleiro”, mas que gostava de frequentar os torneios, além de convidar outros cavaleiros através de arautos e histriões (farsantes, palhaços e bobos). O cavaleiro pensava que “essa espécie de jogo ou exercício” não fosse pecado. Então o bispo tentou convencê-lo a não participar mais desses eventos, pois ali os sete pecados capitais tinham espaço para o mal.


Portanto, a cavalaria secular e profana que se exibia nos torneios, segundo Jacques de Vitry, era composta de homens incrédulos, hereges, impiedosos, presunçosos, jactanciosos, falastrões, assassinos, invejosos, ladrões e adúlteros! Esses glutões insaciáveis são a melhor prova que “a derrota (moral) da humanidade chega quando o poder se corrompe” – e aqui o bispo de Acre cita Horácio (Epístolas, I,2,14), poeta romano (65–8 a.C.), e mostra sua paixão pela poesia clássica, aliada aos ensinamentos éticos cristãos. Citando Mateus, Vitry maldiz os cavaleiros que fazem o sangue jorrar, já que eles serão “afogados nas profundezas do mar” (Mt 18,6).

Após sentenciar os "milites" mortos nos torneios à verdade do julgamento final, Jacques de Vitry nos informa que seu ouvinte, o piedoso, porém altivo cavaleiro participante dos torneios – certamente assustado e temeroso com o futuro de sua alma “ouviu as palavras e reconheceu abertamente a verdade”, e passou a odiar aqueles detestáveis encontros profanos. O bispo então conclui:

"Muitos pecam por ignorância e, se ouvissem e buscassem cuidadosamente a verdade, nunca mais pecariam, tal como aqueles soldados que interrogavam cuidadosamente João Batista: ‘E nós, que devemos fazer?’. E ele respondeu-lhes que não deviam usar de violência em ninguém, nem caluniar ninguém com acusações falsas ou fraudulentas, e que deviam contentar-se com os seus salários que, segundo o testemunho de Santo Agostinho,foram instituídos para os soldados a fim de evitar que, procurando com que viver, se apossassem por meios violentos de bens alheios. (Sermão 52, em LE GOFF, 1994: 278).


Seja como for, a constância do discurso hostil da Igreja em relação aos torneios contribuiu enormemente para o gradativo desenvolvimento do processo civilizador e a domesticação da belicosidade dos "bellatores" (Costa, 2001).


Coloco aqui uma passagem traduzida em inglês da "Chronicle of the Good Duke" relatando os "feitos deguerra"(como diria D. Duarte) em Vannes. Os interessados em Harnischfechten farão bem em prestar atenção aos detalhes, tendo em vista que foi escrita por um dos participantes.

" XLIV How five noble Frenchmen performed arms at Vannes against five noble Englishmen and what happened. The earl of Buckingham, seeing that this was in earnest had great counsel with the duke of Brittany to about what should be done. And the response which the earl of Buckingham made was that his people were not up to the mark, and it had been a year since he left England and also that he and his people had been at siege before Nantes for three months, for which reason their harness was very deteriorated. For this reason he was not in favor of performing arms especially to extremities but he had thought to give his advice to some of his servants that if there was any from the household of the duke of Bourbon who wished to perform specified arms, to this he agreed willingly. So the companions of the agreement were much amazed and infuriated thinking that they would not fight at all. So they decided that they should not hold to them but it would be good to do something of the sort for which they had come there and they should take what the English were offering. The arms which the English wished to do were five blows of the lance, five of the sword, five of the axe, five of the dagger, all on foot; and it was granted to them. And the next day early in the morning there were but five Englishmen who wished to perform arms and from the people of the duke of Bourbon another five: namely Jean de Chastelmorand, Messire le Barrois, the bastard of Glarains, the viscount of Aunay, Messire Tristan de la Jaille; and the five English were Messire Walter Cloppeton, Edward de Beauchamp, Messire Thomas de Hennefort, Brisselai, and Messire Jehan de Traro. All the companions standing on the field where the duke of Brittany and the earl of Buckingham were accompanied by their people. The first to perform arms from the French was Jean de Chastelmorand against Walter Cloppeton, an Englishman, of which they were not able to do more than three blows of the lance on foot, for Messire Walter Cloppeton was wounded by the lance right through, between the lames and the piece, and it passed through as he fell to the earth and of those two there were only these three blows, for Cloppeton was carried off. Messire le Barrois, who was armed, entered the field to perform arms against his companion, Thomas de Hennefort, who entered the field likewise and they did their five blows with the lance very chivalrously; and when it came to swords, when they attacked at the first blow of the sword Le Barrois wounded the Englishman between the piece and the gardebras and damaged the mail and pierced the shoulder completely so that it was necessary to lead off the Englishman without doing more arms. Then came the bastard of Glarains and Edward Beauchamp and when it came to combat with lances Edward Beauchamp turned his shoulder a little and so much that the bastard of Glarains twice knocked him to the ground with two blows of the lance, notwithstanding that he was large of body and a good gentleman and then the Englishmen said that Beauchamp was dronch, that is to say, drunk. They picked him up and led him away. Then came Messire Tristan de la Jaille to his English companion and they accomplished all of their arms up to the axes; and when this came to strike Messire Tristan knocked down his Englishman with the second axe blow, and badly wounded him and that was it. The Viscount d’Aunay came into the field to his companion who performed his arms beautifully, but the Viscount wounded the Englishmen with last blow of the lance, between the avant-bras and the garde-bras, and pierced the arm right through, so that he did no more. And so were the arms accomplished that day in which the five noble men, the French companions, had the better of it, and the five noble Englishmen the worse as you have seen above. "

Retirado do excelente blog de Steve Muhlberger


Relatos de torneios internacionais onde participaram cavaleiros portugueses. Desde 1390 até 1440 há diversos registos da participação lusa por diversas regiões da Europa: torneios em França, Inglaterra, Flandres, Suíça e Alemanha.







- Pedro Alves.



BIBLIOGRAFIA ADICIONAL:

The Medieval Tournament: Chivalry, Heraldry and Reality An Edition and Analysis of Three Fifteenth-Century Tournament Manuscripts, Ralph Dominic Moffat



FONTES BIBLIOGRÁFICAS:

Anales del Imperio Carolingio. Años 800-843 (ed. Javier del Hoyo y Bienvenido Gazapo). Madrid: Akal, 1997.


CHRÉTIEN DE TROYES. “Lancelot ou o Cavaleiro da Charrete”. (Trad. Rosemary Abílio). São Paulo: Martins Fontes, 1991, p. 119-197.


JACQUES DE VITRY. Sermão 52. In: LE GOFF, Jacques. “Realidades sociais e códigos ideológicos no início do século XIII: um exemplum de Jacques de Vitry sobre os torneios”, O Imaginário Medieval. Editorial Estampa, 1994, p. 276-279.


CARDINI, Franco. “O Guerreiro e o Cavaleiro”. In: LE GOFF, Jacques. O Homem Medieval. Lisboa: Editorial Presença, 1989, p. 57-78.


COSTA, Ricardo da. “A cavalaria perfeita e as virtudes do bom cavaleiro no Livro da Ordem de Cavalaria (1275), de Ramon Llull”. In: FIDORA, A. e HIGUERA, J. G. (eds.) Ramon Llull caballero de la fe. Cuadernos de Anuário Filosófico – Série de Pensamiento Español. Pamplona: Universidad de Navarra, 2001, p. 13-40.


DUBY, Georges. Guilherme Marechal ou o melhor cavaleiro do mundo. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1987.


LE GOFF, Jacques. “Realidades sociais e códigos ideológicos no início do século XIII: um exemplum de Jacques de Vitry sobre os torneios”, O Imaginário Medieval. Editorial Estampa, 1994, p. 267-279.


R. Barber and J.R.V. Barker, Tournaments: Jousts, Chivalry and Pageants in the Middle Ages (Woodbridge, 1989).


S. Muhlberger, Jousts and Tournaments: Charny and Chivalric Sport in the Fourteenth Century (Union City, Calif.:The Chivalry Bookshelf, 2003).

(2005), Deeds of Arms: Formal Combats in the Late Fourteenth Century, Highland Village, TX: The Chivalry Bookshelf.


S. Nadot, Rompez les lances! Chevaliers et tournois au Moyen Age, Paris, editions Autrement, 2010. (Couch your lances! Knights and tournaments in the Middle Ages)

E. van den Neste, Tournois, joutes, pas d'armes dans les villes de Flandre à la fin du moyen âge, 1300-1486 (Paris, 1996).


M. Parisse, 'Le tournoi en France, des origines à la fin du xiiie siècle, in, Das ritterliche Turnier in Mittelalter: Beitrage zu einer vergleichenden Formentund verhallengeschichte des Rittertum, ed. J. Fleckenstein (Göttingen, 1985).


"The Medieval Tournament: Chivalry, Heraldry and Reality An Edition and Analysis of Three Fifteenth-Century Tournament Manuscripts". PhD thesis by Ralph Dominic Moffat, University of Leeds, 2010.


 

Imagens de uma Recriação Histórica de uma justa do século XV/XVI por English Heritage :



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