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O RITUAL DO “CORRER LES ARMES” OU QUEBRA DOS ESCUDOS, Séculos XIII-XVI

Um artigo original de José Luís Pinto Fernandes, 'Repensando a Idade Média':


Como já é “praxe” no “Repensando”, começamos por agradecer a quem nos ajudou na investigação do tema deste texto. Antes de mais, à Professora Maria de Lurdes Rosa que, com o seu calor humano característico, respondeu generosamente às nossas dúvidas e ajudou a perceber certos pormenores do “correr les armes” em Portugal. E também à Professora Carla Varela Fernandes pelas indicações sobre os túmulos de Gomes Martins Silvestre e Guilherme de Cardona, que em muito nos ajudaram. E por fim, agradecemos a Paulo Bruno Reis por nos ter cedido a sua dissertação de Mestrado, ainda por publicar.


 

cena do “correr les armes”, proveniente do túmulo de Fernando I de Aragão (r. 1412-1416)
Relevo com uma cena do “correr les armes”, proveniente do túmulo de Fernando I de Aragão (r. 1412-1416), “o de Antequera”, no Mosteiro de Poblet, executado por Pere Oller. Agora, pode ser visitado no Museu do Louvre, em Paris, onde se encontra desde 1907.

Entre as manifestações de luto das aristocracias medievais hispânicas, tem um especial interesse a cerimónia do “correr les armes”, única a nível europeu. A nível das mentalidades ibéricas tardo-medievais é particularmente importante como reflexo da ligação entre as armas e as feridas dos guerreiros, a que se acrescia ainda um elemento de legitimação no caso dos reis ao sublinhar a sua legitimidade política por direito de conquista face aos muçulmanos, o que atingiu um carácter especialmente proeminente em Portugal como veremos.


Descrito com diversos nomes nas fontes, em boa medida de acordo com graus de ênfase e de cerimonialização distintos entre as várias regiões onde se praticava, constituía uma forma de luto por guerreiros em que as suas bandeiras eram arrastadas e os escudos – muitas vezes tingidos de preto - transportados na procissão fúnebre geralmente em posição invertida, para serem partidos em certas localizações-chave ou até na igreja onde o resto das armas era partido e o morto enterrado, ao mesmo tempo que as pessoas choravam ou carpiam pelo defunto ao longo de todo o evento. No cortejo, também se poderiam integrar animais como cães ou gato, cujas caudas eram mutiladas para induzir sofrimento, de modo a que também eles “lamentassem” o falecimento do guerreiro. Apesar da destruição de muitos destes escudos, outros seriam preservados e ficariam em cima do sarcófago dos mortos, tendo alguns chegado por sorte aos dias de hoje.


Iluminuras da CSM 15, relativas ao milagre de Santo Mercúrio
Iluminuras da CSM 15, relativas ao milagre de Santo Mercúrio, que segundo a hagiografia teria assassinado o Imperador Juliano em 363 por intercessão de São Basílio de Cesareia (330-379). Incompletas, pode observar-se como os artesãos da corte de Afonso X imaginaram as armas do imperador romano e retroprojectaram um costume dos seus tempos para a Antiguidade Tardia ao mostrá-las suspensas no muro da igreja. Cantigas de Santa Maria, Biblioteca do Escorial, Códice T-I-1, fol. 12r.

As suas origens constituem um terreno deveras movediço. Desenvolveu-se toda uma série de hipóteses, umas sem sentido – como uma suposta origem borgonhesa – e outras mais intrigantes, mas sem base documental. Este é o caso da hipótese de o ritual derivar do “funus imperatoris”, as exéquias fúnebres dos imperadores romanos pagãos, com base em alguns paralelos superficiais. Se bem que Roma permanecesse o grande modelo dos homens medievais, e a Roma tardo-antiga a génese das suas sociedades, é difícil explicar a falta de referências durante quase um milénio ou as inúmeras diferenças também existentes entre as duas cerimónias, pelo que não podemos aceitar como certa esta hipótese com os dados disponíveis.


O que se sabe é que este ritual começou a ser documentado ou a aparecer na iconografia tumular na segunda metade do século XIII. Em Castela, temos representações iconográficas como as que se incluem no túmulo do Infante Filipe (m. 1274), embora só a partir do século XIV tenhamos fontes escritas a descrever as exéquias de Sancho IV (1295) e eventos posteriores. Por contraste, para a Coroa de Aragão, são os documentos escritos os mais antigos: o teólogo maiorquino Ramón Llull e o cronista catalão Ramón Muntaner foram os primeiros a descrever o “correr les armes”, em contextos aristocrático e do luto por Jaime I de Aragão (1276), respectivamente. Ainda em finais da Idade Média, pelos contactos que mantinha com a Coroa de Aragão, o “correr les armes” também foi adoptado no condado francês de Foix com uma pompa assinalável nos enterramentos de Archambaud de Grailly (1414) e do conde Jean I (1437) e toda uma dramaturgia inusitada para os seus congéneres hispânicos.


Cena de “correr les armes” no sarcófago do Infante Filipe de Castela (m. 1274)
Cena de “correr les armes” no sarcófago do Infante Filipe de Castela (m. 1274), na Igreja de Santa María la Blanca, em Villalcázar de Sirga (província de Palencia).

O “correr les armes” conseguiu perdurar até a um bem avançado século XVI, não obstante alguma oposição eclesiástica e comentários pejorativos de humanistas como Iván de Mal Lara: há casos em Valência documentados até 1525, e como veremos os reis de Portugal continuariam a prática da quebra dos escudos durante séculos. O seu declínio entre as aristocracias hispânicas, apesar de não ter sido causado directamente pela Inquisição Espanhola ou a Portuguesa, parece estar relacionado com a mudança de mentalidades e uma diminuição do dramatismo emocional do pranto, ligado por autores eclesiásticos à rejeição da crença na imortalidade da alma e na Ressurreição.


Sarcófago de Santa María la Vega
Sarcófago de Santa María la Vega, agora no Museu Arqueológico de Palencia.

A CERIMÓNIA EM PORTUGAL

Com as outras monarquias hispânicas abordadas, falemos agora do caso português, onde a documentação é a todos os títulos bastante mais escassa e tardia. Apesar de, em 1302, Afonso Martins de Oliveira, hospitalário português e comendador-mor da Ordem do Hospital em Leão, descrever o “correr les armes” como frequente em Portugal, não há evidências sólidas coevas em fontes portuguesas. A crermos na passagem um bocado vaga de Frei Manuel da Esperança, talvez o túmulo de Guilherme de Cardona – de origem aragonesa - em Santa Clara-a-Velha de Coimbra pudesse apresentar uma representação deste estilo, mas infelizmente o sarcófago ainda não foi identificado no contexto das escavações arqueológicas em Santa Clara-a-Velha.


Por contraste, sobreviveu o túmulo do mercador Gomes Martins Silvestre, na vila alentejana de Monsaraz (c. 1341): na face lateral do sarcófago aparece na procissão fúnebre um homem a transportar um escudo suspenso “au ballon”, ou pendente, com o seu emblema pessoal. A iconografia do sarcófago suscita a este nível dúvidas, pois o escudo não se apresenta invertido como costuma aparecer na iconografia hispânica. Será uma mera exibição do escudo como símbolo da linhagem do falecido?


Túmulo de Gomes Martins Silvestre na igreja matriz de Monsaraz (c. 1341)
Túmulo de Gomes Martins Silvestre na igreja matriz de Monsaraz (c. 1341). Imagem retirada de um artigo de Tiago Candeias, citado na bibliografia.

Ou será o transporte dos escudos a pé, uma parte do “correr les armes”, representado de forma atípica por uma miríade de razões possíveis, desde a habilidade do artista a possíveis variações regionais existentes em Portugal ou, pelo menos, no Alentejo do século XIV? Embora seja tentador assumir que se trate de um “correr les armes”, não sabemos. Independentemente da resposta, tal como nos outros reinos peninsulares, é importante assinalar como estes rituais eram imitados pelas elites municipais no contexto do seu processo de aristocratização, não sendo portanto exclusivo da nobreza.


Infelizmente, como não existem mais túmulos com cenas de lamentação posteriores ao de Gomes Martins, não é possível deduzir mais conclusões pela via da tumulária. Peguemos então na evidência documental de arquivos portugueses, mais clara e inequívoca a partir do século XV, começando pelo cerimonial régio por ser de longe o melhor conhecido nos estudos realizados até agora.


Rui de Pina, na sua descrição dos lamentos fúnebres de João I (m. 1433) na cidade de Lisboa, não é muito claro nesta matéria. Sem alguma vez descrever propriamente uma quebra de escudos ou desenvolver muito a matéria, refere contudo o despregar das bandeiras, o Vedor da Fazenda a abrir a procissão e a levar “a Bandeira Real em sua aste emburilhada, derribada sobre o hombro” ou como o derradeiro elemento do cortejo “levava solto hum balsam preto com a aste sobre o hombro, cujas pontas hyam pelo chão arrastando”. Isto leva a que seja provável que tenha ocorrido um “correr les armes” nas cerimónias lisboetas se atendermos que podemos estar perante um caso similar ao que Francesca Español detectou em algumas fontes castelhanas: o uso do arrasto das bandeiras para se referir a toda a cerimónia. A reforçar esta probabilidade, temos uma missiva do rei Duarte, datada de 25 de Agosto de 1433, ao concelho de Évora a instruir para que se fizesse a quebra dos escudos como parte da lamentação pública do rei defunto na cidade alentejana.


Um século depois, tais cerimónias ainda foram aplicadas no luto por Manuel I em 1521, com registo gráfico do arrasto das bandeiras no “Livro de Horas de D. Manuel I”, executado alguns anos mais tarde. Já a prática da quebra dos escudos continuou como prerrogativa exclusiva dos reis portugueses – como símbolo da sua função, de forma similar ao que ocorria com o “doge” de Veneza - até ao século XIX: ainda foi celebrada aquando da morte de Pedro V em 1861 (ver gravura em anexo) e, pelo menos, a cidade do Funchal ainda quebraria os escudos régios depois da morte do rei Luís em 1889.


representação da quebra dos escudos régios aquando da morte de Pedro V (1861)
Gravura com representação da quebra dos escudos régios aquando da morte de Pedro V (1861), os últimos conhecidos celebrados em todo o reino. Contudo, o Funchal também faria este ritual como parte das exéquias do rei Luís em 1889. Imagem da Plataforma de Cidadania Monárquica.

Cortejo fúnebre de Manuel I no “Livro de Horas de D. Manuel I”
Cortejo fúnebre de Manuel I no “Livro de Horas de D. Manuel I”, que, apesar do nome, terá sido produzido no reinado de João III. É possível observar-se um homem a arrastar uma bandeira preta em sinal de luto pelo falecido, arrastado pelo chão como parte do “correr les armes”. Não por acaso, o cortejo encontra-se a sair da Rua Nova dos Mercadores, onde o Regimento de 1502 previa que se partisse um dos 3 escudos com as armas régias tingidas de preto. Lisboa, Museu Nacional de Arte Antiga N.º de Inv. 14/130r.

Precisamente no reinado de Manuel I, temos também registos da incorporação e importância da cerimónia para os protocolos municipais de Lisboa. O “Regimento do Senado da Câmara de Lisboa” (1502) – mal datado por José Soares da Silva e atribuído erroneamente às exéquias de João I, no que foi seguido por uma série de medievalistas como Armindo de Sousa - previa o seguinte:

E diamte do alferez Jram os Juizes do crime e huum dos do çiuell com tres escudos todos pretos postos na cabeça a pee Jmdo os do crime diamte e o do çiuel detras E os vereadores e precurador com suas varas pretas nas maãos a pee. E todolos outros ffidalguos caualeiros ofiçiaees. E pessoas e pouoo atras elles e loguo a porta da ssee o [sic] Juizes do çiuell dos degraoos da ssee deRybara seu escudo da cabeça nos degraos. E aly se quebrara e faram seu pranto. E daly abalaram he no meio da Rua noua estara huum bamquo preto e aly subira huum dos Juizes do crime com outro escudo he deRibara da cabeça e o quebrara no bamquo e ffaram seu pramto sobre elle pella dita gujsa. E dally abalaram com seu alferez e pendoz pera o Ressio onde estara outro banquo preto e quebraram o outro escudo com seu pramto pella dita maneira.


Representação heráldica da cidade de Lisboa no “Livro Carmesim”
Representação heráldica da cidade de Lisboa no “Livro Carmesim”, imediatamente antes do “Regimento do Senado da Câmara de Lisboa” de 1502, onde o “correr les armes” foi incluído nos 2 capítulos relativos ao luto por monarcas defuntos. O documento seria mais tarde parcialmente publicado por José Soares da Silva em 1730, tendo o autor confundido de forma incompreensível a datação do documento ao atribuí-lo ao reinado de João I, no que foi infelizmente seguido por autores como Armindo de Sousa. Mais recentemente, o regimento acabou reeditado pelo Arquivo Municipal em 2014 e o “Livro Carmesim” foi finalmente editado no seu conjunto ainda neste ano.

Escudo do século XIX
Escudo do século XIX, por sorte sobrevivente, no Museu da Sociedade Morais Sarmento (Guimarães). Imagem retirada da tese de Doutoramento de Rodrigo Teodoro de Paula.

Ainda a um nível simbólico, o “correr les armes” ganharia importância na própria legitimação da monarquia portuguesa: veja-se o caso da queda do escudo de Afonso Henriques, em Santa Cruz de Coimbra, quando morria o rei de Portugal. Pode ser interpretada à luz deste ritual, na medida em que se idealizava o escudo afonsino como ligado ao corpo físico de cada rei, o que segundo José Mattoso talvez tivesse começado por acidente quando o escudo caiu no dia do falecimento de Afonso IV, coincidente com um terramoto. E não só havia esta ligação, como se percebe pela cronística tardo-medieval portuguesa como o escudo de Afonso Henriques era associado às feridas corporais de Afonso Henriques em batalha contra os muçulmanos, que legitimavam o reino de Portugal. Assim, o escudo régio e a sua queda assumiam foros legitimativos da própria monarquia no caso lusitano.


Relevo do sepulcro dos Queralt em Santa Coloma de Tarragona
Relevo do sepulcro dos Queralt em Santa Coloma de Tarragona a mostrar um cavaleiro com o escudo invertido.

Relativamente à nobreza portuguesa, temos também algumas evidências documentais de tais costumes para o século XV, incluindo a corroboração do seu uso no século XV por via de Nuno Martins da Silveira. É também sabido que foi celebrado o “correr les armes” em Barcelona em honra do Condestável D. Pedro, porém não nos informa sobre a prática portuguesa dada a existência do ritual entre os reis de Aragão, cujo trono o português reivindicava como descendente de Jaime II de Urgel.


Relevo do sepulcro dos Querault em Santa Coloma de Tarragona
Relevo do sepulcro dos Querault em Santa Coloma de Tarragona com outra representação do “correr les armes”. Retirado do artigo de Francesca Español.

De qualquer modo, apesar de escassas, as fontes permitem afirmar o uso do “correr les armes” em Portugal em finais da Idade Média, com o luto régio com um padrão possivelmente mais próximo do corrente em Castela. Os pormenores, no entanto, não os conhecemos muito bem. Ao contrário do que era mais comum na Coroa de Aragão, observa-se uma dissociação entre a presença do cadáver do monarca e a quebra dos escudos, que poderiam ser partidos publicamente em locais-chave em várias cidades e vilas do reino – repartindo assim a dor do luto e a presença régia “post-mortem” por todo o reino.


Iluminura vinda do Sul de França a representar exéquias cavaleirescas
Iluminura vinda do Sul de França a representar exéquias cavaleirescas, já na fase final dentro da igreja, na versão mais dramatúrgica existente no condado de Foix. EEnquanto alguns autores falam no “correr les armes” na versão do condado de Foix, outros alegam que se trata meramente de um rito francês com as “armes de honneur”. Nova Iorque, Pierpont Morgan Library, ms. 64, fol. 91 v.

Tarja e pavês de Dalmau de Cervelló, bispo de Girona (m. 1456)
Tarja e pavês de Dalmau de Cervelló, bispo de Girona (m. 1456), proveniente da Cartuxa de Valldecrist. Museu de Belas Artes de Castelló.

Tarja e pavês de Lluís de Cornell
Tarja e pavês de Lluís de Cornell, proveniente da Cartuxa de Valldecrist. Museu de Belas Artes de Castelló.

 

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~ José Luís Pinto Fernandes

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